Fico um tanto nostálgica no dia do meu aniversário. Acordo com vontade de chorar. Fico pela casa ensimesmada, procurando erva daninha nos vasos de plantas, arrumando gavetas e por ai, vai. Costumo dizer que quem comemora aniversário nesta família é o Fernando (e haja comemoração!), meus filhos (Lenio, André Oriana e Bruno) e as crianças (Leonardo, Ana Clara, Amanda e Clarice).
Neste meu aniversário foi diferente, muito diferente. Foi especial e inesquecível. Nada de choro, alguma arrumação, uma ajeitadinha em alguns vasos de plantas.
O que mudou? Recebi todos os telefonemas da família que recebo todos os anos e passei o dia lendo no celular as palavras delicadíssimas de meus amigos do Facebook. Não sei se consegui responder a todos. Mas esta foi minha intenção. A sensação é que estive o dia inteiro em uma grande festa, com pessoas queridíssimas me desejando saúde, felicidade, paz, sucesso, luzes, bênçãos. Mas o mais importante e fundamental é que, em um momento do dia, meus amigos reais e virtuais dedicaram um minutinho de suas vidas para emitirem excelentes vibrações em minha intenção. Isto é absolutamente especial e inesquecível.
Em razão disto, quero agradecer e externar meu carinho e apreço por todos os que dedicaram a mim um pensamento proativo, e dizer que descobri a razão da nostalgia no dia do meu aniversário: Eu gosto mesmo é de FESTA.
Fiquei tão feliz que resolvi cozinhar. Fiz lasanha e filé recheado. Comprei pizza e um bolo no supermercado. Coloquei a vela de quatro anos do aniversário da Ana Clara e meu Fernando, meus filhos, meus netos, Cristiana, Gustavo, Diego, Lene e D. Helena Mont’Alverne cantaram parabéns pra mim. Foi perfeito.
Parabéns pra mim.
Presente pros meus amigos.
Flores do meu jardim.