Amanhã (01/03) a Universidade Boêmios do
Laguinho vai passar na Ivaldo Veras, e não vou estar lá compondo a imensa
comunidade laguinhense que certamente levantará bandeiras, pavilhões, fogos de
artifício, samba enredo na ponta da língua para homenagear essa escola que
completa 60 anos de Carnaval e é mais que uma Escola de Samba, é um ícone de
amor e paixão.
Daqui do meu cantinho quero enviar muitas
luzes, para que se traduzam em garra, força e o desejo sincero de que a minha
comunidade faça o que sabe fazer de melhor, mostrar a garganta afinada e o
samba no pé.
Aqui está a íntegra do samba enredo deste
ano e passeio por versos retirados dos muitos carnavais com os quais Boêmios do
Laguinho mostrou aos amapaenses o amor de sua comunidade e com eles se
transformou na maior agremiação carnavalesca da Amazônia.
É BOEMIA, AMOR!!
Autores: Claudinho, Júnior Fionda, Lequinho da
Mangueira, Vicente Cruz, Adriano Ganso e Igor Leal
Autores: Claudinho, Júnior Fionda, Lequinho da
Mangueira, Vicente Cruz, Adriano Ganso e Igor Leal
Malandragem, boemia, sou Negra Nação
Sessenta anos no seu coração
Receba meus versos com amor e carinho BIS
Sou Boêmios do Laguinho
Sessenta anos no seu coração
Receba meus versos com amor e carinho BIS
Sou Boêmios do Laguinho
Tenho a ginga no andar
Meu sobrenome é sedução
Tenho a lua como par
Nasci dentro de um bar
Sou Laguinho, sou paixão.
Vou construindo o meu lugar
A cada passo desse chão
E pouco a pouco me tornei uma Nação
Negra na cor da pele sangue e suor
Trago amor e esperança
Pra ver nascer um mundo melhor
Meu sobrenome é sedução
Tenho a lua como par
Nasci dentro de um bar
Sou Laguinho, sou paixão.
Vou construindo o meu lugar
A cada passo desse chão
E pouco a pouco me tornei uma Nação
Negra na cor da pele sangue e suor
Trago amor e esperança
Pra ver nascer um mundo melhor
Meu carnaval é a magia está no ar
Meu pavilhão vai te conquistar BIS
Vem recordar a alegria
A cobra vai fumar
Meu pavilhão vai te conquistar BIS
Vem recordar a alegria
A cobra vai fumar
Voou pelas asas da imaginação
Voou desfilando na imensidão
O meu Guará, vai despontar.
É nova era, desperta meu povo e vem desfilar
Hoje, a fibra da mulher.
Conduz os meus passos, com garra e fé.
Erguendo a bandeira de Lino e Bené
E tantos que fizeram tradição
Bato no peito chegou a hora de gritar é campeão
Voou desfilando na imensidão
O meu Guará, vai despontar.
É nova era, desperta meu povo e vem desfilar
Hoje, a fibra da mulher.
Conduz os meus passos, com garra e fé.
Erguendo a bandeira de Lino e Bené
E tantos que fizeram tradição
Bato no peito chegou a hora de gritar é campeão
Lindo Grão Pará.
Na
avenida lágrimas vão derramar quando meu Laguinho desfilar
Que
alegria, que emoção a Nação Negra é minha paixão.
Maravilhosa Macapá
Abençoa
a minha joia, joia minha Macapá
Neste
equinócio fascinante me transformo num gigante
A
Nação Negra está feliz, esta é minha raiz
Entre aromas de açucena
Vem me banhar minha Nação
Cheiro da mata
Roda Mulata de Cheiro
Me leva em teu canteiro
Que eu quero pegar galho
de arruda
Pra espantar o
mau-olhado
Patchulí dobrado para
perfumar
Fortaleza, o atalaia da Amazônia
E
hoje vamos mostrar toda a tua beleza
Encantos
e riquezas nesta festa popular
E
através da nossa batuca os Boêmios vem canta.
Laguinho, Bairro do samba e do amor
Laguinho...
É lá que mora o samba.
Laguinho,
bairro do samba e do amor.
Francisco Lino, o Menestrel da Nação
Negra
Hoje
o Laguinho faz a festa
Nação
Negra me encanta.
Deixa de bafo
Malandro,
respeita a Universidade
Tira
logo o teu chapéu.
Laguinho Bairro de Tradição
Laguinho,
moras no meu coração
A
inveja dessa gente que não sabe o que faz.
João Falconeri
Eu
vou pro Laguinho é nossa matriz
Não
sou eu quem falo é o povo quem diz
Que fim levou nossas pedras
A
Nação Negra desce o Laguinho cantando em coro
Veste
a fantasia e quer saber onde é que está o ouro.
África Minha
Laguinhar
é preciso, Fernando diz
No
meio do mundo eu sou feliz
Bôemios
traz em rima o violão.
Pernambucália
Nessa
avenida de felicidade uma overdose de amor e paixão.
Menino
do Laguinho eu sou, de vermelho e branco neste carnaval
Canta
meu Laguinho e faz o meio do mundo tremer.
O despertar de uma nação
Acorda
Laguinho, amor, respira esse novo ar
Levanta
minha escola querida, é hora de encantar.
Paulinho Ramos
Vem
morena, rosa branca cheirando a açucena
Tua
pele inspirou o canto da pele morena
E
hoje a nação negra
Vem
com um poema em forma de canção.
Brasil ou França, o dilema da anexação.
O
surdo faz bum bum o molejo da mulata
Marca
passo a passo nessa linda passeata
Repique
repinica ao som do tamborim
Que
junto com a cuíca vamos cantar assim
Eu
vou, eu vou, eu vou sambar nesta avenida
Vestir
vermelho e branco da escola mais querida
Boemios, 49 carnavais
Sonhei
com pérolas e o cintilante se faz branco
O
vermelho teve um caso de amor
Boêmios
eu te amo minha flor
Mundo encantado da criança
Um
colorido alvirrubro sem igual
Anunciando
o Carnaval
A
criançada delirando
Quando
a universidade passou
Este maravilhoso mundo louco de
ilusões
O
Boêmios do Laguinho faz a festa
O
orvalho beijando a seresta
Este
mundo é um jogo tão difícil de acertar
Na
ilusão do carnaval vamos todos festejar.
Mar acima, mar abaixo, de ladrão em
ladrão, a saga de uma nação
Nação
Negra me deixa em tua saga delirar
Sobe
a gengibirra, roda a saia
Tirando
ladrão, pode contar, que o preto “espaia”.
Que seja verde enquanto dure
Eu
vou pedir este ano
Para
colorir o verde da natureza em vermelho e branco.
Contos e povos da floresta na era do
@.com
Rufam
os tambores, explode de alegria
Canta
Laguinho
Ninguém
segura a nossa bateria
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