Quando penso em criança, o primeiro sentimento que me arrebata
é o enternecimento. Uma criança sempre está à espera que algo mágico aconteça.
Com os olhos perscrutantes, extravasa sua curiosidade, sua necessidade de pertencimento
ao convívio social. É como se do alto de tantos anos já vividos, voltasse a
sentir a expectativa do inesperado.
E o inesperado é sentir reavivado dentro de mim a alegria de
partilhar o riso, o encantamento, o choro, a preocupação com o bem-estar, e
então, me sinto afortunada.
Sim, sou uma pessoa afortunada. Gerei quatro filhos e dois
deles me presentearam com quatro netos: Leonardo e Amada, filhos do Lênio e Ana
Clara e Clarice, filhas da Oriana.
Minha alegria é imensa ao constatar que minhas quatro crianças
são felizes, amadas e de bem com a vida.
Hoje é o dia das crianças e pela primeira vez, desde que o
Leonardo nasceu não estou com eles. A saudade é enorme e o amor que sinto transcende
o universo, o espaço, o tempo.
Leonardo, Ana Clara e Clarice, crianças da minha vida, meu
coração quase explode de tanto amor que sinto por vocês.
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