sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

TAMO JUNTO! TAMO JUNTO! TAMO JUNTO!


Amanhã (01/03) a Universidade Boêmios do Laguinho vai passar na Ivaldo Veras, e não vou estar lá compondo a imensa comunidade laguinhense que certamente levantará bandeiras, pavilhões, fogos de artifício, samba enredo na ponta da língua para homenagear essa escola que completa 60 anos de Carnaval e é mais que uma Escola de Samba, é um ícone de amor e paixão.
Daqui do meu cantinho quero enviar muitas luzes, para que se traduzam em garra, força e o desejo sincero de que a minha comunidade faça o que sabe fazer de melhor, mostrar a garganta afinada e o samba no pé.
Aqui está a íntegra do samba enredo deste ano e passeio por versos retirados dos muitos carnavais com os quais Boêmios do Laguinho mostrou aos amapaenses o amor de sua comunidade e com eles se transformou na maior agremiação carnavalesca da Amazônia.

É BOEMIA, AMOR!!
Autores: Claudinho, Júnior Fionda, Lequinho da
Mangueira, Vicente Cruz, Adriano Ganso e Igor Leal

Malandragem, boemia, sou Negra Nação
Sessenta anos no seu coração
Receba meus versos com amor e carinho            BIS
Sou Boêmios do Laguinho

Tenho a ginga no andar
Meu sobrenome é sedução
Tenho a lua como par
Nasci dentro de um bar
Sou Laguinho, sou paixão.
Vou construindo o meu lugar
A cada passo desse chão
E pouco a pouco me tornei uma Nação
Negra na cor da pele sangue e suor
Trago amor e esperança
Pra ver nascer um mundo melhor

Meu carnaval é a magia está no ar
Meu pavilhão vai te conquistar                                 BIS
Vem recordar a alegria
A cobra vai fumar

Voou pelas asas da imaginação
Voou desfilando na imensidão
O meu Guará, vai despontar.
É nova era, desperta meu povo e vem desfilar
Hoje, a fibra da mulher.
Conduz os meus passos, com garra e fé.
Erguendo a bandeira de Lino e Bené
E tantos que fizeram tradição
Bato no peito chegou a hora de gritar é campeão

Lindo Grão Pará.
Na avenida lágrimas vão derramar quando meu Laguinho desfilar
Que alegria, que emoção a Nação Negra é minha paixão.

Maravilhosa Macapá
Abençoa a minha joia, joia minha Macapá
Neste equinócio fascinante me transformo num gigante
A Nação Negra está feliz, esta é minha raiz

Entre aromas de açucena
Vem me banhar minha Nação
Cheiro da mata
Roda Mulata de Cheiro
Me leva em teu canteiro
Que eu quero pegar galho de arruda
Pra espantar o mau-olhado
Patchulí dobrado para perfumar

Fortaleza, o atalaia da Amazônia
E hoje vamos mostrar toda a tua beleza
Encantos e riquezas nesta festa popular
E através da nossa batuca os Boêmios vem canta.

Laguinho, Bairro do samba e do amor
Laguinho... É lá que mora o samba.
Laguinho, bairro do samba e do amor.

Francisco Lino, o Menestrel da Nação Negra
Hoje o Laguinho faz a festa
Nação Negra me encanta.

Deixa de bafo
Malandro, respeita a Universidade
Tira logo o teu chapéu.

Laguinho Bairro de Tradição
Laguinho, moras no meu coração
A inveja dessa gente que não sabe o que faz.

João Falconeri
Eu vou pro Laguinho é nossa matriz
Não sou eu quem falo é o povo quem diz

Que fim levou nossas pedras
A Nação Negra desce o Laguinho cantando em coro
Veste a fantasia e quer saber onde é que está o ouro.

África Minha
Laguinhar é preciso, Fernando diz
No meio do mundo eu sou feliz
Bôemios traz em rima o violão.

Pernambucália
Nessa avenida de felicidade uma overdose de amor e paixão.
Menino do Laguinho eu sou, de vermelho e branco neste carnaval
Canta meu Laguinho e faz o meio do mundo tremer.

O despertar de uma nação
Acorda Laguinho, amor, respira esse novo ar
Levanta minha escola querida, é hora de encantar.

Paulinho Ramos
Vem morena, rosa branca cheirando a açucena
Tua pele inspirou o canto da pele morena
E hoje a nação negra
Vem com um poema em forma de canção.

Brasil ou França, o dilema da anexação.
O surdo faz bum bum o molejo da mulata
Marca passo a passo nessa linda passeata
Repique repinica ao som do tamborim
Que junto com a cuíca vamos cantar assim
Eu vou, eu vou, eu vou sambar nesta avenida
Vestir vermelho e branco da escola mais querida

Boemios, 49 carnavais
Sonhei com pérolas e o cintilante se faz branco
O vermelho teve um caso de amor
Boêmios eu te amo minha flor

Mundo encantado da criança
Um colorido alvirrubro sem igual
Anunciando o Carnaval
A criançada delirando
Quando a universidade passou

Este maravilhoso mundo louco de ilusões
O Boêmios do Laguinho faz a festa
O orvalho beijando a seresta
Este mundo é um jogo tão difícil de acertar
Na ilusão do carnaval vamos todos festejar.

Mar acima, mar abaixo, de ladrão em ladrão, a saga de uma nação
Nação Negra me deixa em tua saga delirar
Sobe a gengibirra, roda a saia
Tirando ladrão, pode contar, que o preto “espaia”.

Que seja verde enquanto dure
Eu vou pedir este ano
Para colorir o verde da natureza em vermelho e branco.

Contos e povos da floresta na era do @.com
Rufam os tambores, explode de alegria
Canta Laguinho

Ninguém segura a nossa bateria